Em fevereiro de 2019 o alojamento do Flamengo no Ninho do Urubu foi destruído por um incêndio que começou em um aparelho de ar condicionado e resultou na morte de 10 jovens e feriu outros três.
Dois anos e meio depois da tragédia, oito famílias e o pai de um dos garotos fecharam acordo com o clube sobre as indenizações. Já para as famílias dos sobreviventes que ainda não chegaram a um valor com o clube, uma pensão mensal no valor de cinco salários mínimos é paga.
Defensoria Pública e o Ministério Público do Rio vão pedir também que seja anulada uma outra decisão dada pelo TJ-Rj, desobrigando o Flamengo do pagamento de pensão as famílias que ainda não chegaram a um acordo com o clube.
Para a Defensoria Pública, que vem atuando desde o início das negociações, a pensão deveria seguir o valor fixado no primeiro grau de R$10 mil reais.
A TRAGÉDIA

Já era madrugada quando o fogo atingiu o alojamento em que os atletas da base do Flamengo viviam. Quando o incêndio começou, os garotos já estavam dormindo.
Morreram na tragédia:
- Athila Paixão, de 14 anos;
- Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos;
- Bernardo Pisetta, 14 anos;
- Christian Esmério, 15 anos;
- Gedson Santos, 14 anos;
- Jorge Eduardo Santos, 15 anos;
- Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos;
- Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos;
- Samuel Thomas Rosa, 15 anos;
- Vitor Isaías, 15 anos.
Foto capa: Arte G1